A polêmica sobre qual tipo de parto escolher ainda parece estar longe de seu fim. Entretanto, a opinião médica deve sempre prevalecer sobre suposições leigas. Por isso, o pré-natal é importante, pois fornece informações valiosas para que o médico e o casal tomem a melhor decisão. “Toda gravidez que evolui normalmente deve terminar em parto normal. A operação cesariana só deve acontecer com indicação médica, e quando há uma situação que oferece risco para a mãe ou para o bebê. Não é uma escolha da mãe”, afirma a Dra. Ana Carolina Chuery, gineco-obstetra. Mas quais são as diferenças entre os dois partos? “Hoje, há algumas campanhas a favor do parto natural. Acho isso importante, pois é muito melhor para ambos, a mãe e o bebê. É muito mais prático, a mulher se recupera mais rapidamente, pode amamentar logo em seguida. Na operação cesariana, não há condições de segurar o bebê logo em seguida, e isso é um pouco frustrante para a mulher”. Saiba mais sobre os principais tipos de parto: PARTO NATURAL — Há um tempo médio entre doze e catorze horas para a realização do parto, começando a contar do início das contrações, que primeiramente são mais leves e esparsas e depois se tornam regulares e mais dolorosas. Pode-se também induzir o parto por algumas razões, como contrações fracas, progresso lento e tempo de gestação superior a quarenta semanas. Há várias maneiras de induzir o parto: mediante a utilização de medicamentos com substância específica ou a ruptura artificial das membranas. OPERAÇÃO CESARIANA — Trata-se de uma cirurgia geralmente programada com antecedência. Requer internação na noite anterior e jejum de doze horas. É feita com anestesia epidural, que mantém a mulher consciente durante a operação. O procedimento total leva em torno de 45 minutos, e o nascimento nos primeiros dez. O pós-operatório pode durar, em média, de uma semana a dez dias. PARTO DE CÓCORAS — Desde tempos muito antigos, as grávidas procuram posições para facilitar o momento do parto. Na civilização ocidental, com o surgimento da figura do obstetra e de novas tecnologias na medicina, a posição mais comum para o trabalho de parto tem sido aquela em que a mulher é colocada deitada de costas, em mesas específicas, onde mantém as pernas abertas, para que a região genital possa ser bem observada pelo médico.
PARTO NA ÁGUA— Cada vez mais, ouve-se falar do parto na água no Brasil. Trata-se de uma modalidade de nascimento na qual a mulher fica dentro da água – geralmente em uma banheira – durante o período expulsivo do feto. Assim, o bebê chega ao mundo em pleno “meio aquático”, ambiente apontado pelos médicos como muito similar ao do útero.
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