Santa Rita do Sapucaí / MG - segunda-feira, 06 de maio de 2024

Amamentação

Dicas para as mães - Amamentação
 

Após o nascimento do bebê, a função prioritária da mulher é amamentá-lo, proporcionando enormes ganhos para a saúde física e emocional de ambos. Trata-se de um dos momentos mais especiais para a relação entre os dois, por isso se recomenda que a amamentação seja realizada durante um período e em um local tranqüilo, sem tumulto, sem a presença de barulho ou de muita gente em volta.

Entretanto, com a correria do dia-a-dia nem sempre é possível seguir tal recomendação. O que vale nessas horas é o bom senso. Por exemplo: se estiver com visitas em casa, deve-se pedir gentilmente que se retirem do quarto. Em locais públicos, o ideal é, entre outros procedimentos, tentar achar um espaço mais reservado e tampar o rosto do bebê com uma fralda.

Uma outra questão sempre levantada sobre o período da amamentação diz respeito a procedimentos cirúrgicos. “Muitas mulheres que querem se submeter à cirurgia plástica de mama, seja de redução ou colocação de prótese de aumento, trazem dúvidas ao consultório sobre o procedimento, e entre as mais importantes está aquela relacionada à amamentação no futuro”.

A cirurgia de colocação de prótese não impede a lactação, uma vez que o implante é posicionado por trás da glândula ou do músculo peitoral, portanto não há cortes no tecido glandular nem nos ductos lactíferos (pequeninos canais que levam o leite produzido pela glândula até o mamilo, por onde ele sai). Mesmo que o acesso cirúrgico (o corte na pele) seja periareolar (o que significa que ele contorna a aréola), ou via axilar, ou ainda no sulco mamário, a técnica de colocação segue basicamente princípios idênticos de posicionamento.

Quanto à mamoplastia redutora: são realizados cortes no tecido glandular e há remoção de parte desse tecido, já que o objetivo é reduzir o volume mamário. Como as técnicas habituais visam à preservação da região aréolo-mamilar (exceto em casos extremos, em que se faz necessário remover a aréola e enxertá-la novamente), da inervação e de vasos sangüíneos, a imensa maioria das mulheres consegue realizar o aleitamento após ter sofrido cirurgia de redução mamária. Isso se deve ao fato de que, apesar de ter sido removido tecido mamário, o tecido glandular permanece.

O que pode ocorrer como conseqüência da cirurgia é a lactação não ser suficientemente exclusiva pelo volume de leite produzido. Isto pode estar relacionado à quantidade de glândula restante ou até a um fator pessoal, visto que algumas mães que não se submeteram a intervenção cirúrgica mamária podem vir a ter o mesmo problema. 

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